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Quincas Borba



2013-05-10

Sem as pirotecnias narrativas de Memórias póstumas, o romance seguinte de Machado de Assis responde melhor ao epíteto de “clássico”. Quincas Borba (1891) é primoroso pelo estilo, pela técnica apurada – e mais afim às convenções do gênero, sem no entanto ser convencional –, sobretudo pela profundidade do drama. Não esqueçamos a crítica social: Machado supera a si mesmo (feito espantoso) na dissecação das ambigüidades indispensáveis ao funcionamento do arremedo de sociedade burguesa que o Brasil tinha no século XIX.

Se algum crítico, embora equivocado, ainda poderia acusar no Brás Cubas umas bizarrices pouco adequadas à ficção realista, tal objeção é...

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Eloésio Paulo

Nasceu em Areado, Minas Gerais. Doutorou-se em Teoria e História Literária pela Unicamp em 2004. Publicou Questões abertas sobre ‘O alienista” (2020), Literatura e ideologia em dois romances dos anos 1970 (2014), Os 10 pecados de Paulo Coelho (2007) e Teatro às escuras (1998), além dos livros de poemas Primeiras palavras do mamute degelado (1990), Cogumelos do mais ou menos (2005), Inferno de bolso etc. (2007), Jornal para eremitas (2012), Homo hereticus (2013), Deuses em desuso (2016), O teu que é mais azul (2019), O amor é um assunto imbecil (2020) e Por que não vou a Sodoma (2022). Foi resenhista de O Estado de São PauloJornal da Tarde e O Globo. Em literatura infantil, publicou Parque de impressões – Anna sofia e a poesia sem querer (2010), O casamento da bruxa com Papai Noel e Poemas em olhês e orelhês (ambos em 2019). No site da revista Pessoa, escreve resenhas de romances dos séculos XIX e XX, que integrarão seu próximo livro, o Pequeno guia do romance brasileiro.




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