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Inocência



2013-04-16

Entre os romances brasileiros publicados no período que se convencionou chamar romântico, Inocência (1872), de Visconde de Taunay, é um dos poucos realmente bons. E o que ele tem de melhor é ser parcamente romântico: nada de adjetivação farfalhante, quase nenhum exagero sentimental, idealização praticamente zero. O que atrapalha até hoje esse belo livro é o título: a tendência dos leitores, especialmente dos jovens, é imaginarem ser ele um hino a essa qualidade moral tão desmoralizada.

O autor, que serviu como engenheiro na Guerra do Paraguai, antecipou nessa obra a fidelidade realista ao retratar os costumes e o ambiente – no...

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Eloésio Paulo

Nasceu em Areado, Minas Gerais. Doutorou-se em Teoria e História Literária pela Unicamp em 2004. Publicou Questões abertas sobre ‘O alienista” (2020), Literatura e ideologia em dois romances dos anos 1970 (2014), Os 10 pecados de Paulo Coelho (2007) e Teatro às escuras (1998), além dos livros de poemas Primeiras palavras do mamute degelado (1990), Cogumelos do mais ou menos (2005), Inferno de bolso etc. (2007), Jornal para eremitas (2012), Homo hereticus (2013), Deuses em desuso (2016), O teu que é mais azul (2019), O amor é um assunto imbecil (2020) e Por que não vou a Sodoma (2022). Foi resenhista de O Estado de São PauloJornal da Tarde e O Globo. Em literatura infantil, publicou Parque de impressões – Anna sofia e a poesia sem querer (2010), O casamento da bruxa com Papai Noel e Poemas em olhês e orelhês (ambos em 2019). No site da revista Pessoa, escreve resenhas de romances dos séculos XIX e XX, que integrarão seu próximo livro, o Pequeno guia do romance brasileiro.




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