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Menino de engenho



2013-03-04

Descontado o exagero, Paulo Prado tinha razão em chamar José Lins do Rego de “nosso Proust”.  Não é cabível comparar os dois estilos de escrita e de prospecção da memória, mas certamente Menino de engenho (1932), a obra de estreia do ficcionista paraibano, já o coloca no patamar dos relativamente poucos autores brasileiros que mereceriam estar na vitrine permanente de nossa literatura. O certeiro Drummond, numa crônica por ocasião da morte do romancista, elogiou sua especial competência na captação do “desmoronamento silencioso” de uma época.

A época em questão é a cultura canavieira do Nordeste, matéria de toda a obra de...

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Eloésio Paulo

Nasceu em Areado, Minas Gerais. Doutorou-se em Teoria e História Literária pela Unicamp em 2004. Publicou Questões abertas sobre ‘O alienista” (2020), Literatura e ideologia em dois romances dos anos 1970 (2014), Os 10 pecados de Paulo Coelho (2007) e Teatro às escuras (1998), além dos livros de poemas Primeiras palavras do mamute degelado (1990), Cogumelos do mais ou menos (2005), Inferno de bolso etc. (2007), Jornal para eremitas (2012), Homo hereticus (2013), Deuses em desuso (2016), O teu que é mais azul (2019), O amor é um assunto imbecil (2020) e Por que não vou a Sodoma (2022). Foi resenhista de O Estado de São PauloJornal da Tarde e O Globo. Em literatura infantil, publicou Parque de impressões – Anna sofia e a poesia sem querer (2010), O casamento da bruxa com Papai Noel e Poemas em olhês e orelhês (ambos em 2019). No site da revista Pessoa, escreve resenhas de romances dos séculos XIX e XX, que integrarão seu próximo livro, o Pequeno guia do romance brasileiro.




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