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Um muito obrigado para David Bowie



2016-01-27

Nós, a vagabundagem inspirada, ficávamos totalmente enlouquecidos com esse cancioneiro alienígena, pansexual, com aquele glitterismo alegria-alegria que contemplava em si a ideia de uma liberdade total.

De Bowie, lembro de ter ouvido pela primeira vez com “Modern Love” – um pop descaradamente dançante com lindas linhas vocais. De Bowie, um pôr-do-sol de inverno com “Space Oddity” nos arrepios da pele e, no paladar, o suor dela que, a contrapelo, nos atropela. De Bowie lembro de Lawrence Ferlinghetti: Fuck art, let’s dance! De Bowie, lembro da extraordinária capa de The Man Who Sold The World – desconstruindo em pleno setentão, de vestido, cabelos compridos, andrógino total, um barato. De Bowie, lembro de Gorillaz e Clint Eastwood. De Bowie na lagowie e Wim Wenders e aprendenders. De Bowie,...

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Fabiano Calixto
Fabiano Calixto nasceu em Garanhuns, Pernambuco, em 1973. É doutorando em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo, USP. Publicou Algum (edição do autor, 1998), Fábrica (Alpharrabio Edições, 2000), Um mundo só para cada par (Alpharrabio Edições, 2001), Música possível (CosacNaify/7Letras, 2006), Sangüínea (Editora 34, 2007), A canção do vendedor de pipocas (7Letras, 2013), Para ninar o nosso naufrágio (Corsário-Satã, 2013), Equatorial (Tinta-da-China, 2014) e Nominata morfina (Córrego/Corsário-Satã/Pitomba, 2014). Seu novo livro de poemas, Fliperama, sairá em 2016.



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