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O coronel e o lobisomem



2016-04-28

A história é divertida, mas feita de metades que não se encaixam

Na toada em que se inicia, O coronel e o lobisomem (1964), de José Cândido de Carvalho, faz o leitor suspeitar que esteja diante de um grande romance. O tom farsesco do narrador-personagem, seus saborosos achados linguísticos – à parte os neologismos forçados – e a comicidade de suas aventuras compõem uma sequência narrativa daquelas que não se tem vontade de abandonar para nada.

Ponciano de Azeredo Furtado, “Oficial Superior da Guarda Nacional”, patente invocada com frequência ao longo das 300 páginas do livro, começa relatando sua juventude pândega interrompida pela morte do avô, de quem herda a fazenda Sobradinho, na zona rural...

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Eloésio Paulo

Nasceu em Areado, Minas Gerais. Doutorou-se em Teoria e História Literária pela Unicamp em 2004. Publicou Questões abertas sobre ‘O alienista” (2020), Literatura e ideologia em dois romances dos anos 1970 (2014), Os 10 pecados de Paulo Coelho (2007) e Teatro às escuras (1998), além dos livros de poemas Primeiras palavras do mamute degelado (1990), Cogumelos do mais ou menos (2005), Inferno de bolso etc. (2007), Jornal para eremitas (2012), Homo hereticus (2013), Deuses em desuso (2016), O teu que é mais azul (2019), O amor é um assunto imbecil (2020) e Por que não vou a Sodoma (2022). Foi resenhista de O Estado de São PauloJornal da Tarde e O Globo. Em literatura infantil, publicou Parque de impressões – Anna sofia e a poesia sem querer (2010), O casamento da bruxa com Papai Noel e Poemas em olhês e orelhês (ambos em 2019). No site da revista Pessoa, escreve resenhas de romances dos séculos XIX e XX, que integrarão seu próximo livro, o Pequeno guia do romance brasileiro.




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