Mulheres há que nascem para serem esbulhadas. Não falo das putas,
escravas de cafetões, nem das campônias presas à terra, nem das casadas Ã
força, nem das assalariadas, exploradas mais que os homens. Falo de
mulheres como essa HeloÃza, moderna, professora de música e tudo o mais;
livre para ser livre, no entanto por todos espoliada, a começar pelo
Dagoberto, seu companheiro ou ex- companheiro, porque já não se sabe
quando estão juntos ou separados, tantas vezes dele se afastou, talvez
exaurida, para logo voltar e ser de novo sugada.
Esta semana,
ela completou 55 anos, e nós, seus alunos, organizamos...