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Anotações sobre Hanói



2016-08-03

Carola Saavedra estreia coluna de ensaios com Hanói, livro de Adriana Lisboa

Hanói

Com Hanói nas mãos, uma parede e as marcas e estruturas da parede, uma foto-pintura em sépia, e sobre ela, numa espécie de colagem, um trompete que se destaca ou flutua. Um trompete que anuncia. A capa do livro. Depois, a suspeita de que pouco sei sobre Hanói, a capital do Vietnã. Faço um esforço e a imagem que surge é a de orientais com chapéu de palha andando de bicicleta. Mas tendo a descartar essa imagem, não seria tirada de algum filme chinês? “Na calçada, a multidão que segue em todos os sentidos, lenta ou rápida, abre passagem, sarnenta...

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Carola Saavedra

É autora dos romances Toda terça (2007), Flores azuis (2008), Paisagem com dromedário (2010), O inventário das coisas ausentes (2014) e Com armas sonolentas (2018), todos pela Companhia das Letras. Seus livros foram traduzidos para o inglês, francês, espanhol e alemão. Está entre os vinte melhores jovens escritores brasileiros escolhidos pela revista Granta. É doutora em Literatura Comparada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, professora e pesquisadora de Literatura e Estudos Culturais no Instituto Luso-Brasileiro na Universidade de Colônia. Sua pesquisa atual, sobre arte e literatura indígena no Brasil, é parte do projeto “O pensamento das margens: arte e literatura indígena e afro-brasileira”, financiado pela Fundação Thyssen. Acaba de lançar o livro de ensaios O mundo desdobrável: ensaios para depois do fim (Relicário 2021).




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