Outro dia picharam, de novo, o Monumento às Bandeiras, de Brecheret, e a cafona estátua do Borba Gato, ambas em São Paulo, provavelmente em protesto contra a persistência da narrativa que coloca os bandeirantes como heróis brasileiros. O que é e o que não é, quem é caubói e quem não é... tudo isso é história para outra hora. Aqui, quero propor algo mais singelo.
Num texto em que falei sobre o caso, escrevi: "Há estrondosamente mais monumentos a assassinos do que a sapateiros, confeiteiros de bairro e cães". Imagino que ninguém discordaria. Pois bem. Para mudar a situação, seria preciso, então, pensar em gente realmente homenageável para colocarmos, em forma de estátua, nos nossos espaços públicos. Aqui vão quatro sugestões. Vocês me ajudem.
1) Sinhá Olímpia (na foto de capa dessa crônica) – Dona Olímpia foi uma figura folclórica de Ouro Preto. Meio louca, andava pelas ladeiras da cidade pedindo trocados, sempre vestida com roupas e chapéus extravagantes, apoiada num...