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Ópera dos mortos

Foto de Benita



2017-05-18

Cena erótica é o ponto alto do romance de Autran Dourado

 

O estilo um tanto artificioso, a destoar de certas imperícias gramaticais, parece evidenciar dois fatos. Primeiro, que foi, à moda da retórica antiga, superposto a um enredo já existente, o interessante caso de sexo proibido que só poderia dar em tragédia; segundo, que Autran Dourado não convivia bem, à altura em que escreveu Ópera dos mortos (1967), com o fato de ser um escritor mineiro depois de Guimarães Rosa.

A história se passa em cidadezinha imaginária surgida em torno de uma igreja entre Ouro Preto e São Paulo, em algum ponto do Sul de Minas. No primeiro capítulo,...

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Eloésio Paulo

Nasceu em Areado, Minas Gerais. Doutorou-se em Teoria e História Literária pela Unicamp em 2004. Publicou Questões abertas sobre ‘O alienista” (2020), Literatura e ideologia em dois romances dos anos 1970 (2014), Os 10 pecados de Paulo Coelho (2007) e Teatro às escuras (1998), além dos livros de poemas Primeiras palavras do mamute degelado (1990), Cogumelos do mais ou menos (2005), Inferno de bolso etc. (2007), Jornal para eremitas (2012), Homo hereticus (2013), Deuses em desuso (2016), O teu que é mais azul (2019), O amor é um assunto imbecil (2020) e Por que não vou a Sodoma (2022). Foi resenhista de O Estado de São PauloJornal da Tarde e O Globo. Em literatura infantil, publicou Parque de impressões – Anna sofia e a poesia sem querer (2010), O casamento da bruxa com Papai Noel e Poemas em olhês e orelhês (ambos em 2019). No site da revista Pessoa, escreve resenhas de romances dos séculos XIX e XX, que integrarão seu próximo livro, o Pequeno guia do romance brasileiro.




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