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Joaquim Cardozo: a fala de fora dos homens

Imagem: reprodução



2017-09-25

Alguns dos escritos de Joaquim Cardozo o levam a ser considerado pela crítica como o “poeta que melhor executou um projeto urgente à época, ou seja, o aparecimento do signo não verbal”. Tais inventos não se reduzem a meras acrobacias semióticas. Sua inquietação quanto ao uso do poema como elemento de transformação justifica-se também pelo seu engajamento social, ele que se afirma homem marcado em país ocupado pelo estrangeiro, mas que traz “das águas/A substância/Da claridade”.

 

Joaquim Cardozo (1897-1978) foi um poeta, dramaturgo, engenheiro, matemático e o calculista de um dos mais arrojados empreendimentos arquitetônicos do século XX: a cidade de Brasília. Nasceu em 1897, no Recife, Nordeste brasileiro. Chargista de jornal aos 15 anos, topógrafo e um dos engenheiros responsáveis pela introdução da arquitetura moderna na sua cidade. Aos 42 anos, perseguido por motivos políticos, foi expulso do serviço público do estado de Pernambuco. Transferiu-se para o Rio de Janeiro, então capital do país, e ali passou a integrar a equipe do SPHAN, Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Em 1941, iniciou...

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Everardo Norões
Everardo Norões é escritor, poeta, contista, cronista e tradutor. Radicado no Recife, ele tem nove livros publicados e poemas traduzidos para o espanhol, inglês, francês, italiano, catalão e quéchua. Tem contos publicados em várias revistas, como a Granta. Em 2014, ganhou o Prêmio Portugal Telecom na categoria Contos. 



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