A tosse de Carla volta minhavida mais forte, ela já não tem mais certeza se controla minhavida o acesso, se levanta e minhavida quase corre em direminhavida ao banheiro. Ao entrar, joga minhavidaminhavida na minhavida cara, respminhavid, respminh, respira. Respira.
“Aquele carpaccio de salmão com alcaparras”.
“Salmão?” A pergunta escapa rápida e acidental como um garfo que cai no chão, e Saramara tinha dito: “não vá derrubar nada, hein, bebê? E trate de aceitar o que o homem oferecer…”
“Não gosta?”
“Não, é que. Eu gosto”, Carla diz. “Eu gosto. É que para mim o senhor só comia carne”. Gonçalves ainda olha, quer uma explicação. Ela pensa, mas não muito. “O senhor sabe”, Carla engrossa a voz, “os peixes são os ratos do mar, os camarões, as lagartixas; as ostras, as baratas…”
Ela toma outro gole da água em sua frente, se engasga, limpa...