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Mad Maria

Imagem: Danna Merril.Autoridades em visita ao trecho concluído da ferrovia Madeira-Mamoré



2018-04-13

Na história romanceada de uma ferrovia, o Coração das Trevas brasileiro

 

Ressalvado o desnível abissal dos estilos – pois Márcio Souza escrevia num tempo em que se tornava permissível desconhecer regência, pronomes oblíquos etc. –, Mad Maria (1980) é uma espécie de modesta versão amazônica de Os sertões (1902), de Euclides da Cunha. Nascido em Manaus, Souza aprofunda nesse livro que é também o nosso Coração das trevas a abordagem crítica da colonização (melhor se diga: pilhagem) da floresta equatorial, seu tema por excelência desde o trabalho como roteirista, em que, por exemplo, adaptara para o cinema o romance A selva (1930), do português Ferreira de Castro.

O título é uma metonímia,...

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Eloésio Paulo

Nasceu em Areado, Minas Gerais. Doutorou-se em Teoria e História Literária pela Unicamp em 2004. Publicou Questões abertas sobre ‘O alienista” (2020), Literatura e ideologia em dois romances dos anos 1970 (2014), Os 10 pecados de Paulo Coelho (2007) e Teatro às escuras (1998), além dos livros de poemas Primeiras palavras do mamute degelado (1990), Cogumelos do mais ou menos (2005), Inferno de bolso etc. (2007), Jornal para eremitas (2012), Homo hereticus (2013), Deuses em desuso (2016), O teu que é mais azul (2019), O amor é um assunto imbecil (2020) e Por que não vou a Sodoma (2022). Foi resenhista de O Estado de São PauloJornal da Tarde e O Globo. Em literatura infantil, publicou Parque de impressões – Anna sofia e a poesia sem querer (2010), O casamento da bruxa com Papai Noel e Poemas em olhês e orelhês (ambos em 2019). No site da revista Pessoa, escreve resenhas de romances dos séculos XIX e XX, que integrarão seu próximo livro, o Pequeno guia do romance brasileiro.




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