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Torre de Babel

Na foto: Sara Jona Laisse. Divulgação



2018-05-09

 

Durante todo o mês de maio celebra-se a Língua Portuguesa na revista Pessoa. Com a palavra, hoje, a professora e crítica literária moçambicana Sara Jona Laisse.

O Professor Catedrático Armando Jorge Lopes, um académico moçambicano que foi meu docente durante a graduação, dizia-nos nas aulas que o mito da “Torre de Babel” deve ser encarado como uma bênção e não como um castigo.

Essa colocação fazia-me confusão. Entretanto, só muito mais tarde é que me percebi o quão eu era rica linguisticamente. Sou poliglota; falo português e algumas línguas moçambicanas, nomeadamente: gitonga, xitswa, changana, ronga. Todas elas são do sul de Moçambique. As duas últimas são inteligíveis.

Fui uma criança bilingue: a minha mãe amamentou-me em gitonga e o meu pai educou-me em português, a língua que era...

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