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O menino das estrelas

Ilustração: Grande Aglomerado Globular em Hércules. E.L.Trouvelot.



2019-09-19

 

Com a literatura de gente como Braulio, fui a Marte, avancei pelas bordas da galáxia e vislumbrei máquinas do tempo, invasões de seres de outras esferas. Os livros que eu lia pegavam o céu que eu tanto gostava de olhar e o recheavam de histórias, mitologias e poesia.

 

Sempre fui de olhar para o céu. E bem sei que usamos esse sempre indiscriminadamente, como se eternos fôssemos. Como se esse sempre não fosse somente esse lapso em que flertamos com o universo. Por outro lado, não deixa de ser a vida uma espécie de eternidade. Infinito enquanto dure, disse o poeta. Pois que seja como na poesia, dure a vida ainda, enquanto resisto e insisto nesse duradouro infinito, de olhos grudados na abóbada celeste que revoluciona sobre nossas cabeças. Uma das minhas primeiras lembranças é do ano de 1970. Vou nomeá-la, então, como minha primeira lembrança, sem maiores...

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Toinho Castro

Potiguar de Pernambuco e radicado Carioca! Assim define-se Toinho Castro, que nasceu em Natal, no Rio Grande do Norte, cresceu no Recife e migrou para o Rio de Janeiro aos 30 anos. Tudo em meio à uma família de poetas, músicos artistas. Além da poesia, trabalha com design gráfico, fotografia, vídeo e outras mídias; faz filmes (Viagem a Marte, Avenida um, Vai, foguete, entre outros) e publica versos por aí. Organizou e participou da coletânea de poemas Lendário Livro, com Aderaldo Luciano, Braulio Tavares, Nonato Gurgel, Numa Ciro e Otto. Seu trabalho enquanto poeta está ligado à construção da memória como espaço de compartilhamento, em que a poesia media uma troca vivências, percepções e expectativas. 




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