Geraldina,
Um dia vi sua mãe, uma índia aberta para um português ingênuo. Ele não sabia que estava enterrando, na carne da índia, sementes de gente destinada a nunca coagular. Ninguém é obrigado a coagular, mas eternamente e sempre dissolver, me exaspera.
Sua mãe não é Eva primeva, nem Eva mitocondrial. Parece mais velha que o mundo, mas não é. Quantas toneladas de mães e filhos já foram metabolizadas pela terra? Tanta gente, que a esfera terráquea se avoluma.
Você não é espírito, nem reencarnação, nem fundo da consciência materna e matriarcal, eu simplesmente não sei porque me pediu para sair do grau...