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Carta a Chico Diaz

Foto: Sunyu



2020-05-01

A missiva faz parte de Cartas de um outro tempo, projeto que procura captar a sensibilidade de figuras do campo cultural à nova realidade imposta pela pandemia, num mundo vazio visto das nossas janelas. 

 

Meu amigo,      

Um dia desses me lembrei de Tchekhov. Agora tenho tempo para relembrar e revisitar as coisas que me norteiam. Este autor extraordinário deixou exatos 600 contos e peças que iluminam palcos e leitores em sucessivas gerações. Mas dentro dessa obra que não envelhece e eterniza personagens tão ricos de alma, Tchekhov nos deixa uma pergunta. Sem nunca ter sido explicitada em nenhum texto, ela trabalha como rotunda de várias histórias e impulsiona personagens em conflito.

Esse escritor russo, que também era médico, conseguiu deixar para a posteridade uma pergunta que devia ser a sua própria inquietação. E que deve...

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Orã Figueiredo

Orã Figueiredo é ator e diretor brasileiro. Nasceu no Rio de Janeiro, em 18 de novembro de 1965. Fez o curso técnico da Casa das Artes de Laranjeiras, CAL, e formou-se em 1987. Faz Teatro, Cinema e Televisão. Em 2003,  ganhou o prêmio Shell com a peça O que diz Molero, sob direção de Aderbal Freire-Filho. Em 2006, a peça Cora Coralina-Coração Encarnado, dirigida por Orã, foi eleita uma das dez melhores peças do ano. Também dirigiu: As Desgraças De Uma Criança Bispo Jesus do Rosário - A Via Sacra Dos Contrários. No cinema, participou dos filmes Meu nome não é Johnny, O Homem do Ano e Madame Satã, entre outros. Seu trabalho mais recente na TV foi na vela Bom Sucesso.

 




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