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Tudo à mercê de inimigos terríveis

Foto: Praça Quinze. Jean-Baptiste Debret. Reprodução



2020-08-21

 

Vermes

No dia 20 de agosto de 844, fazia calor em Lisboa. Cinquenta e quatro embarcações grandes e outras cinquenta e quatro mais pequenas surgiram na foz do Tejo. Não sei como se chamava o Tejo nessa época. Talvez fosse noite, talvez chovesse. Mas as embarcações traziam muitos vikings. Lá cima ao castelo na serra de Sintra, eram visíveis. Mas Lisboa era cercada. Ficaram os brancaranos por duas semanas devastando o lado de fora dos muros. Cansaram da repetição dos dias e tomaram o caminho da Andaluzia. Há essa passagem em Casa Grande e Senzala logo ao início, que o Gilberto...

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Mariano Marovatto

Mariano Marovatto nasceu no dia primeiro de abril de 1982, no Rio de Janeiro. Escreveu livros como Estirâncio (7Letras, 2019), Casa (7Letras, 2015) e Vinte e cinco poemas com Chico Alvim (Luna Parque, 2015), e gravou alguns discos, entre eles: Praia (Maravillha 8, 2013) e Selvagem (Embolacha, 2016). Como pesquisador e arquivista literário, foi responsável, entre outros trabalhos, pela organização do acervo do escritor e compositor Cacaso e pela pesquisa de inéditos e estabelecimento de texto da Poética de Ana Cristina Cesar. Recentemente organizou Os Fantasmas Inquilinos, antologia de poemas de Daniel Jonas (Todavia, 2019) e a versão em português de Silêncio de John Cage (Cobogó, no prelo). Doutor em literatura brasileira pela PUC-Rio, Mariano foi também apresentador e roteirista do programa musical Segue o som na TV Brasil entre 2009 e 2016. Toda a sua produção está disponível aqui




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