“Na periferia, a fábrica escurece o dia.” São Paulo, São Paulo.
Premeditando o breque.
Bola de gude, bola de meia.
Rua de pirambeira, boa de descer de rolimã, riscando o chão de branco com as rodinhas em brasa. Rua ladeira, triste de subir às seis da tarde, hora dos operários e das empregadas, pegar ônibus, chegar em casa. Rua primeira, escola dos beijos, dos socos, das peladas e das lendas. Ruas de Julho, pipas no ar, cerol quebrado na lata com cola, entre os postes. Gudes nas rodas, capotão no ar, junto do córrego, boca da favela.
Rua.
Briga de moleques. Soco, sopapo,...