Para ser adulto é preciso, antes, ser jovem — e amá-lo, segui-lo amando, amá-lo para sempre. Tudo para, quando do tempo, deixá-lo morrer, assim como se deve fazer com tudo o que se ama verdadeiramente.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Carlos Drummond de Andrade
Claro: se jovem, amar o amor jovem. Mas amar o amor adulto, quando adulto. O que não calha é, adulto, seguir amando o amor jovem. Ou, ainda jovem, antecipar o amor adulto. Certeza de problema.
No segundo caso, adianta-se a resposta para uma pergunta ainda não elaborada, a estupidez do prepotente. No primeiro, ignora-se o truísmo que...