Portugueses não usam gerúndio, não trocam futuro do pretérito por imperfeito, nem futuro do presente por construções compostas. Sofrem os brasileiros que emigram, como um amigo, italiano de nascimento, vindo aos dois anos para o Brasil e falante, naturalmente, da língua portuguesa. “Aos setenta anos, estou aprendendo português” – confessou, desolado.
Rixa de mãe e filha, autoridade de outrora em confronto com a autonomia de hoje, as duas mátrias mantêm implicâncias mútuas. Para mim, isso só enriquece o(s) idioma(s). Nas vezes em que lá estive, não me lembro de ter experimentado qualquer constrangimento ou surpresa em relação ao português falado. Sou...