A polícia apresenta suas armas: escudos transparentes, cassetetes, capacetes reluzentes e a determinação de manter tudo em seu lugar.
Herbert Vianna, João Barone e Bi Ribeiro
Já tive muitos trabalhos nesta vida, mas um, em particular, me voltou à mente nestes dias quentes de dezembro, depois de ser parado por acaso numa blitz: a quinzena em que trabalhei vendendo cartões de Natal para policiais no saguão do Palácio dos Despachos, em Belo Horizonte, como uma espécie de camelô autorizado... e desavisado. A história tem lá a sua graça — ou desgraça, a saber.
A rigor, não foi exatamente um trabalho,...