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Catatau



2015-04-06

Dotado de repertório hoje quase impensável para um rapaz de 20 e poucos anos, o paranaense Paulo Leminski saltou, no final dos anos 1960, no abismo que era a tentativa de dobrar a aposta de Guimarães Rosa. Seu Catatau (1975) é, depois de Grande sertão: veredas (1956) e dos contos de Tutameia (1967), a mais ousada obra da ficção brasileira. Mas não interessa apenas para quem gosta de “vanguardices”, como escreveu recentemente Domingos Pellegrini ao defender a poesia de Leminski de um artigo (“Polaco oco”) publicado no jornal Rascunho.

Catatau não é vanguardice. É a radical empreitada de um escritor plenamente...

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Eloésio Paulo

Nasceu em Areado, Minas Gerais. Doutorou-se em Teoria e História Literária pela Unicamp em 2004. Publicou Questões abertas sobre ‘O alienista” (2020), Literatura e ideologia em dois romances dos anos 1970 (2014), Os 10 pecados de Paulo Coelho (2007) e Teatro às escuras (1998), além dos livros de poemas Primeiras palavras do mamute degelado (1990), Cogumelos do mais ou menos (2005), Inferno de bolso etc. (2007), Jornal para eremitas (2012), Homo hereticus (2013), Deuses em desuso (2016), O teu que é mais azul (2019), O amor é um assunto imbecil (2020) e Por que não vou a Sodoma (2022). Foi resenhista de O Estado de São PauloJornal da Tarde e O Globo. Em literatura infantil, publicou Parque de impressões – Anna sofia e a poesia sem querer (2010), O casamento da bruxa com Papai Noel e Poemas em olhês e orelhês (ambos em 2019). No site da revista Pessoa, escreve resenhas de romances dos séculos XIX e XX, que integrarão seu próximo livro, o Pequeno guia do romance brasileiro.




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