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Grande sertão: Veredas



2015-02-03

O metro para medir Grande sertão: veredas (1956) está além da literatura brasileira. Nem é viável comparar a obra-prima de Guimarães Rosa com qualquer outro livro publicado em português, à exceção de Os lusíadas (1572). A ambição do romance é desmedida, assim como a capacidade do autor de fazer-se jus. Mede-se o Grande sertão é pela Ilíada, pelo Ulysses de James Joyce.

O que o romance tem de especial é a amplitude do tempo e do espaço, replicada e traduzida na amplitude da experimentação de linguagem do narrador, o ex-jagunço Riobaldo, apelidado Tatarana. O sertão é o mundo, diz ele: o...

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Eloésio Paulo

Nasceu em Areado, Minas Gerais. Doutorou-se em Teoria e História Literária pela Unicamp em 2004. Publicou Questões abertas sobre ‘O alienista” (2020), Literatura e ideologia em dois romances dos anos 1970 (2014), Os 10 pecados de Paulo Coelho (2007) e Teatro às escuras (1998), além dos livros de poemas Primeiras palavras do mamute degelado (1990), Cogumelos do mais ou menos (2005), Inferno de bolso etc. (2007), Jornal para eremitas (2012), Homo hereticus (2013), Deuses em desuso (2016), O teu que é mais azul (2019), O amor é um assunto imbecil (2020) e Por que não vou a Sodoma (2022). Foi resenhista de O Estado de São PauloJornal da Tarde e O Globo. Em literatura infantil, publicou Parque de impressões – Anna sofia e a poesia sem querer (2010), O casamento da bruxa com Papai Noel e Poemas em olhês e orelhês (ambos em 2019). No site da revista Pessoa, escreve resenhas de romances dos séculos XIX e XX, que integrarão seu próximo livro, o Pequeno guia do romance brasileiro.




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