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O Guarani



2014-04-30

Obra de fôlego escrita logo no início da carreira de José de Alencar, O guarani (1857) contém os ingredientes essenciais do folhetim: aventura, heroísmo, intriga amorosa e uma distância considerável do mundo real. Não fosse a exasperante prolixidade do escritor, teria tudo para agradar, por exemplo, aos leitores compulsivos das aventuras de Harry Potter. É mesmo lamentável que tenham feito um filme ruim baseado no romance alencariano: seu enredo urdido habilmente é do tipo ideal para adaptações ao cinema.

Peri, o índio pronto a fazer “verdadeiras loucuras de heroísmo e abnegação” por Cecília, não estaria mal descrito se o disséssemos uma...

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Eloésio Paulo

Nasceu em Areado, Minas Gerais. Doutorou-se em Teoria e História Literária pela Unicamp em 2004. Publicou Questões abertas sobre ‘O alienista” (2020), Literatura e ideologia em dois romances dos anos 1970 (2014), Os 10 pecados de Paulo Coelho (2007) e Teatro às escuras (1998), além dos livros de poemas Primeiras palavras do mamute degelado (1990), Cogumelos do mais ou menos (2005), Inferno de bolso etc. (2007), Jornal para eremitas (2012), Homo hereticus (2013), Deuses em desuso (2016), O teu que é mais azul (2019), O amor é um assunto imbecil (2020) e Por que não vou a Sodoma (2022). Foi resenhista de O Estado de São PauloJornal da Tarde e O Globo. Em literatura infantil, publicou Parque de impressões – Anna sofia e a poesia sem querer (2010), O casamento da bruxa com Papai Noel e Poemas em olhês e orelhês (ambos em 2019). No site da revista Pessoa, escreve resenhas de romances dos séculos XIX e XX, que integrarão seu próximo livro, o Pequeno guia do romance brasileiro.




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