Golgona Anghel (n. 1979) licenciou-se (2003) em Estudos
Portugueses e Espanhóis na Faculdade de Letras da Universidade de
Lisboa, onde, mais tarde, iria concluir o doutoramento (2009) em
Literatura Portuguesa Contemporânea. Desde 2009, desenvolve a sua
atividade de investigação no âmbito de um projeto de pós-doutoramento,
na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de
Lisboa. Publicou vários livros de ensaio — Eis-me acordado muito tempo depois de mim, uma biografia de Al Berto (Quasi Edições, 2006), Cronos decide morrer, viva Aiôn, Leituras do tempo em Al Berto (LÃngua Morta, 2013). Mais recentemente, preparou uma edição diplomática dos Diários do
poeta Al Berto (AssÃrio & Alvim, 2012). Com uma mão numa salada de
ovas de bacalhau e outra numa caneta de tinta permanente, escreve, hoje,
sem trégua, espalha doenças, alimenta casos perdidos, parte os dentes
dos curiosos passageiros. Tudo isto está devidamente registado: Crematório Sentimental (Quasi Edições, 2007), Cómo desaparecer (Diputación de Málaga, 2011), Vim porque me pagavam, (Mariposa Azual, 2011), Como uma flor de plástico na montra de um talho (AssÃrio & Alvim, 2013).