Porque é que num bom naco de prosa sobre uma tempestade podemos fazer chover? Porque são mais de carne e osso certas personagens literárias do que as reais? Porque é que uma palavra pode ter a valência de mil imagens? Num entrosamento entre escrita, música e cinema, percorremos alguns exemplos do ascendente da linguagem, das palavras, do dificílimo contrabalanço entre o plot e a maneira de contar; entre as emoções e o charme que também se exige a um livro. O incrível poder da sugestão, das entrelinhas, mais do não dito do que o dito. Os andaimes da escrita, as metáforas, as personagens, a importância do incipit, aquilo que nos eleva uns centímetros acima da realidade e da banalidade e dos lugares comuns. (título tirado de "Saudação a Walt Whitman", Álvaro de Campos).
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